quarta-feira, 16 de junho de 2010

Na noite anterior a nossa saída de Cochrane, aproveitamos para abastecer nosso galão de 20L de água (já vazio) em uma mini cachoeira, no meio da estrada que corta as montanhas, formada por aguá de degelo (delícia!). Essa irá conosco até São Paulo!Seguimos viagem para Coyhaique, mais rípio, mais paisagens alucinantes.

Fomos agraciados com alguns quilometros de asfalto um pouco antes de chegarmos na cidade, que é a capital da região.

A cidade é bem servida de servícios básicos, tem algum suporte ao turísta, mas nada de muito especial, achei ela bem bagunçada, tinha até transito (malditos taxis, eram infinitos!).

Encontramos nosso hostel (Kooch Hostel), não muito longe do centro. Ficamos no dormitorio com 2 beliches, mas estávamos sozinhos. O banheiro era no andar de baixo, e nos deu um baile até conseguirmos domar a tão preciosa água quente. A friaca era braba! Dessa vez não tinha lenha, o aquecimento do quarto era através de um aquecedor elétrico muito meia boca. Como sempre havia cobertores suficientes (e lençóis de seda...!?... estranho). O garoto que nos recebeu chamava-se Christian e foi muito simpático (... estranho). Depois nos contou que já havia estado em sampa, conhecia um pouco de portugues, queria voltar pra lá e estudar, mas sabia que era dificil de entrar (USP). Quando falamos que eramos de lá (USP) e soltou um "que tudo!" de exclamação (... ... muito estranho).

Na cidade, pudemos experimentar uma das comidas mais fantasticas da viagem. Pinças de Jaiba (lembrem-se que em espanhol, o jota se lê como erre, então Jaiba = Raiba). Jaiba é uma espécie de caranguejo e nós comemos 6 pinças (preciso explicar o que são pinças?) cada. Cada uma delas ocupava a palma da minha mão inteira (lembrem-se que eu sou o cara de 1,92m) e eram deliciosas!!! Comemos tão rápido que não temos foto (sorry!).
Aproveitamos tambem para comprar uma nova lampada de farol baixo pro palio, pois estavamos caolhos. Na minha infinita sabedoria, disse ao meu colega: "compra 2, pra garantir" e ele, na sua infinita sabedoria disse: "não precisa"....É CLARO que já estamos com a outra queimada...

Pé na estrada para Chaitén.
Desviamos 10km para almoçarmos em Puerto Aysen. Nada de especial, apenas barato.Um pouco de asfalto e novamente ripio. Mais paisagens que te fazem refletir sobre a vida. Até que ponto nossa vida moderna é melhor em relação a uma vida simples cercada de natureza?
A estrada atravessou um parque gigantesco, muita vegetação, cachoeiras, pontes, rios, sobe e desce... e chuva, sem trégua, desde a saída da cidade.
Muitas horas se passaram e nada do ripio dar sossego. Caía a noite (e a chuva) e batia a fome. Paramos numa cidade minúscula a procura de um lugar pra comer. O único lugar que estava aberto (e era um restaurante de verdade) estava sendo usado para uma festa de aniversário infantil. Imaginem nossas caras ao entrarmos (e as deles ao nos verem!!!).

De volta na estrada, ainda em frente à cidade, nossa ultima chance, uma hospedagem com restaurante. Para nossa surpresa, o lugar era fantástico, até deu vontade de dormir lá.
Fomos muito bem atendidos, comemos muito bem. Isso é muito importante nessas horas, o cansaço domina o seu corpo e o desanimo, sua mente. Um lugar quente e uma comida agradavel restauram nossas energias e nos permite seguir em frente, mas antes, um homem entra. Baixinho, usando gorro e bem agasalhado, carregando um mala pesadissima... era apenas um vendedor, entregando alguns peixes e produtos do mar para o dono do restaurante. Na hora, não dei atenção. Seguimos viagem. Mais 4 horas de viagem no ripio, zanchetta do lado já vencido pelo sono, descansando para seu próximo turno no volante enquanto eu exauria minhas forças no último trecho de ripio. Por volta das 23h, no meio da chuva, vejo meu farol sendo refletido por uma faixa pintada no chão... era ele! O ASFALTO!!!! Minha missão estava cumprida, hora de entregar o volante e ter o sono dos campeões...ou não, pois não consigo dormir no carro (azar militar, como diria meu sargento).
Apenas 1 hora de asfalto e estávamos em Chaitén e, como esperávamos, a cidade era um breu. Não havia eletricidade. Sabiamos disso pois essa cidade havia sido arrasada por um vulcão a 2 anos atras (nao pela lava, mas pelas cinzas que entupiram o rio e esse sim destruiu muita coisa). Para nossa surpresa havia um clarão ao fundo. Era um incêndio! Nem preciso dizer o desespero que tomou minha cabeça, imaginando que estávamos diante de uma nova erupção vulcânica, e essa sim com lava... felizmente era apenas um incêndio florestal, como viriamos a descobrir na manha seguinte.Nada na cidade, ninguém na cidade... encostamos embaixo de um posto de gasolina abandonado.
A chuva (aquela mesma chuva do inicio do post) agora ganhava um aliado: o vento. Forte o suficiente para chacoalhar o carro (e o provavel responsavel pelo incendio). Foi dificil dormir no carro chacoalhando, mas já estamos ficando muito bons nisso.
De manha, o vento havia diminuido e pudermos VER a cidade. Muitas montanhas de lama, deixadas pelo rio, muitas casas destruidas.
Encontramos o escritorio da empresa do barco que iriamos pegar. Confirmamos o zarpe para 12h. Encontramos o porto. Agora era hora de encontrar comida. Pareceu mágica, mas ao passarmos devagar por uma casa com placa de restaurante, vimos uma senhora lá dentro (que até acenou para nós!). Paramos e entramos. COMIDA!!!
Roselia foi muito gentil contando um pouco sobre a cidade, tivemos um bom café-da-manhã e no final ela nos presenteou com pedras vulcânicas do vulcão Chaitén, de quando ele entrou em erupção há 2 anos atrás.

O tempo não para, hora de subir a bordo do Don Baldo... mas isso fica para a próxima.


E nas palavras de Billy Joe:
"It's something unpredictable, but in the end it's right. I hope you had the time of your life."

terça-feira, 15 de junho de 2010

Finalmente a Carretera Austral

Depois do dia dos pneus furados acabamos seguindo o conselho do borracheiro e dormimos num hotel/pulgeiro em Perito Moreno. O hotel foi caro e realmente eu acho que tinha pulgas.... Mas fazer o que.

Seguindo a lei do carma claro que as coisas só podiam melhorar, e melhoraram MUITO. A passagem para o Chile foi atravez do Chile Chico, contornando o lado sul de um lago gigante chamado Buenos Aires(na argentina) e General Carrera(no chile). A paisagem é simplesmente alucinante, com o lago sempre ao lado.

Será que o carro precisa de um banho?

Na estrada acabamos almoçando na casa do San Martin, um velhinho que mora na beira da estrada e cria umas galinhas, comida simples porém muito boa.

No fim do dia depois de um ripio tranquilo acabamos chegando a Cochrane, uma cidade grande para a região, com uns 3 mil habitantes. A cidade toda cheira a lenha queimada, afinal por aqui não chega gás para aquecimento e tudo é feito com lenha.

Lareira, Com mais 3 ou 4 cobertores até dá pra dormir sem passar frio.

A internet ia ser bem dificil por aqueles lados, por isso fomos perguntando informações para todas as pessoas que podiamos, e nessa descobrimos que para chegar a Villa O'Higgins teriamos que pegar uma balsa e ficar um dia por alí. Desencanamos da idéia e fomos até Caleta Tortel.

Em Tortel encontramos uma cidade construida toda na encosta de uma bahia, em cima de passarelas de pedestres, muito parecido com o que eu imagino de uma cidade Pirata. Almoçamos na casa da Iris e conhecemos lá a Nancy, duas senhoras que se esforçam muito naquela cidade, e que gostam de lá.
Tortel, a cidade toda é em passarelas de madeira!


Depois disso foi voltar a Cochrane, dormir mais uma noite e seguir para via mais ripio até Coyahique.....

sexta-feira, 11 de junho de 2010

No meio da estrada havia um prego.....

Antes de tudo eu já aviso que estamos bem e o Palio também, essa ausencia de comunicação via internet é por causa que estavamos em cidades que a comunicação só se faz via satelite, e com isso internet fica muito raro...

Depois da ultima noite em El Calafate, na qual os lusofonos dominaram com um grupo de brasileiros e um angolano contra apenas um mexicano, seguimos viagem pela ruta 40.

Nem bem rodamos 150km e o pneu estava furado. Muito ripio dá nisso, apesar de ter trocado o pneu no asfalto. Desce do carro, tira as malas, pega o estepe, macaco, chave de rodas, levanta o carro tira a roda, cava embaixo da roda para entrar a outra roda(afinal o macaco estava afundando nas pedras do acostamento), abaixa o carro, monta o porta malas e segue viagem......


Equipe Palião de pit stop.

Como bons idiotas que somos esquecemos de dar o aperto final nos parafusos, logo, para o carro, desmonta o porta malas, pega a chave de rodas e aperta os parafusos.

Claro que desgraça pouca é bobagem e...... na estrada havia OUTRO prego.


Nem bem rodamos 200km e outro pneu estava furado. Muito ripio dá nisso, apesar de ter trocado o pneu no asfalto. Desce do carro, tira as malas, pega o estepe, macaco, chave de rodas, levanta o carro tira a roda, abaixa o carro, monta o porta malas e segue viagem......

A pratica leva a perfeição....

Para comprovar a idiotice MESMO esquecemos denovo de dar o aperto final nos parafusos, logo, para o carro, desmonta o porta malas, pega a chave de rodas e aperta os parafusos.

Nem precisa falar que nesse momento a viagem ficou bem tensa em busca de uma gomeria(borracharia). Tivemos que rodar mais uns 200km no meio do nada e no ripio em busca de uma cidade de 50 habitantes chamada Bajo Caracoles, e lá tinha uma borracharia. Nela encontramos o portugues, o borracheiro, que só conseguiu concertar um dos pneus, e nos recomendou mudar nossos planos.

Velocidade maxima 40km/h deve ser por isso ruta 40!

A passagem que queriamos fazer se chama passo de los robalos, e estava com meio metro de neve. Acabamos aceitando a sugestão, dormimos numa cidade chamada Perito Moreno e no dia seguinte passamos para Chile Chico, onde finalmente entramos na carreteira austral. Mas essa história eu conto no proximo post.

Nisso tudo fica a lição, por mais que você planeje algo, é melhor também ter um plano de emergencia, e saber mudar rapidamente os planos sem se lamentar, afinal mesmo no meio do nada pode ser que tope com um outro prego.... E viva os dois estepes.

domingo, 6 de junho de 2010

Para o Norte.... Marche!

Escrevo agora de El Calafate, e já tem muitos quilometros rodados desde a partida de Ushuaia.

O plano inicial se mostrou muito bom, afinal dirigimos até Porvenir com bastante tempo e cautela, tinha gelo na pista e vimos dois acidentes. Paramos para aplicar as cadenas liquidas no pneu e nem tinha como ficar de pé na rodovia de tão escorregadio que estava o gelo.

Chegando em Porvenir fizemos logo a reserva da balsa e fomos num hostel que tinhamos visto no caminho. Yemendaia( agua profunda em Ono). O dono do lugar é o Vicente, filho de um designer industrial que virou um fotografo/ornitologo fodido. O pai do Vicente está lutando para montar uma reserva ecologica que já está conseguindo ter pinguins reais. E ele está montando um negócio de eco-turismo na Terra do fogo chilena, que está bem mais preservada do que a argentina. Diz que fica pronto em 2 anos. Um passeio que vai valer!

Claro que a cidade de porvenir com seus 10.000 habitantes não pareceu tão interessante quando a cama grande e o chuveiro quente. Além disso o proprio hostel tem um restaurante. Que rolou um peixe frito mas o bacana mesmo foi uma salada de Centolla, o caranguejo rei. O Vicente compra dos pescadores dali no verão e congela pro ano todo.

Depois disso o dia seguinte foi pegar a balsa para Punta Arenas. Na saida do porto tivemos até a companhia de golfinhos por algum tempo. Infelizmente vocês tem que acreditar em mim, já que não deu tempo de tirar foto.

Balsa no estreito de Magalhães.

Assim que desembarcamos chegamos a Punta Arenas, a tão famosa zona franca excelente para comprar eletronicos e todo o mais. Pois bem, fizemos o check in no hostel e fomos para as compras. A zona franca deixa muito a desejar em relação a ciudad del este, e rolou uma broxada geral.

Depois de dormir, acordar, fazer cambio e pegar estrada fomos em direção ao parque nacional de Torres del Paine, um local muito famoso e bonito.


Transpote em Torres del Paine.

Claro que como um refugio natural fora de temporada ninguem se importa com as condições das estradas. O plano era dormir num abrigo de montanhistas a 7 km da entrada do parque. Demoramos uma hora para percorrer esses 7 km, não achamos o refugio na noite e acabamos novamente dormindo no carro. Claro que antes comemos um pão com mortadela e tomamos um bom vinho de caixinha chileno.


Acomodações de luxo em Torres del Paine.

Depois dessa experiencia resolvemos simplesmente abandonar Torres del Paine, deve ser muito legal, muito bacana mas apenas no verão.

Mais uma fronteira para a argentina, mais muita estrada, agora pela Ruta 40, um estilo argentino da route 66. Muito ripio e muita fome. Acabamos montando acampamento de almoço, fizemos 3 miojos regados a gatorade. E em todo o tempo do acampamento só passaram  3 carros.

Almoço em restaurante na Ruta 40

Depois de tudo isso chegamos a El Calafate, check-in, banho e cama. A janta fizemos aqui mesmo, um mexidão de ovo com atun e cebola. Regado a cerveja e partilhado com um Canadense nascido em Honk Kong que perdeu o passaporte. O cara uma completa figura, várias histórias da viagem dele. Tudo num ingles bem enrolado.

E finalmente chegamos ao dia de hoje, que visitamos a maior pedra de gelo do mundo, chega a ser um desperdicio não ter a maior garrafa de whisky por perto, mas o espetáculo é impressionante.

 Pedra de gelo gigante sem wisky por perto em El Calafate.

Depois disso ainda fomos comer uma pizza de centolla. Uma excelente opção e para acompanhar uma cerveja artesanal local.

Palião na Ruta 40.

Agora é pegar estrada, mais um pouco de ruta 40 e depois voltar ao chile. Rumo a Carretera Austral.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Considerações sobre o fim do Mundo

Ontem foi o ultimo dia de passeios em Ushuaia, o plano hoje é seguir para Porvenir e de lá Punta Arenas, mas vou falar sobre o fim do mundo.


Como nossa ultima atividade turistica em Ushuaia fomos até o final da Ruta 3, a estrada que viemos seguindo desde Bahia Blanca, lá fica efetivamente o final do mundo. Mais ao sul do que aquilo não moram nem dez mil pessoas.

Nem 18 mil km para o alasca....

Depois disso fomos almoçar um prato que só dá pra comer aqui. A merluza negra. Simplesmente um prato excelente. A noite comemos cachorro quente com vinho e nos despedimos de nossa amiga Mirsa.

Se quiser provar terá que ir até o fim do mundo.

Por enquanto é isso, estou carregando as fotos dos ultimos dias no picasa(podem acessar clicando no slideshow aqui do lado ---->) E hoje é pé na estrada.....

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ainda Ushuaia...

Domingo foi um dia de reconhecimento.
Após o café, fomos observar o estrago da nevasca e procurar o Palio... felizmente eu achei!Caminhamos pelo centro, fomos ao centro de informações turísticas (recebemos vários carimbos diferentes nos passaportes!).




Voltamos para o albergue, almoçamos empanadas do Dieguito e conhecemos uma mexicana chamada Mirsa. Super empolgada, fomos até a vista panoramica com ela, tiramos muitas fotos.

Fizemos compras no supermercado e depois tentamos o museo de ushuaia, que antigamente era um presídio. Estava anoitecendo, frio (meu pé estava enxarcado, e achamos o museo caro (20 reais/pessoa), então voltamos.

No jantar foram 3 sopas e "nuggets" de acelga, regados a Schneider. Delícia!
Fim de jogo as 21h.

Segunda-feira, um novo dia, começamos com as correntes do carro... até que foi fácil. Partimos para o banco para efetuar cambio. Tranquilo. Pesquisamos lojas e preços atrás de "regalos".
Almoçamos no El Turco, arroz com mariscos pro zanchetta, abadejo com "salsa de puerros". Muito bom!

Finalmente encontramos a loja que resolveu nosssos problemas, inclusive descobri como usar o cartao de credito quando me pedem senha (pq normalmente nao pedem!). Terminamos dando uma passada nos correios.

Pegamos o carro e fomos em direção ao Glaciar Martial, um ponto turistico com otima visão panoramica... mas nesses 2 dias sem nevar, as correntes perdem a utilidade e passam a atrapalhar... tentamos subir uma ladeira muito íngrime e o carro só patinava...merda! Aquela fila de carros esperando, liga o pisca, sinaliza "dedão pra baixo" pela janela, encosta o carro. Tira as correntes (não foi tão fácil na ladeira molhada, mas conseguimos).

Finalmente seguimos para o Glaciar Martial.

Já de noite, empanadas do Dieguito e cerveja Beagle (disponível apenas aqui, no Canal de Beagle).

Fim de jogo as 21h30

sábado, 29 de maio de 2010

2 fronteiras, 880km de estrada, 120km sem estrada e 20 milhas de navio.

Olha, tem gente que me pergunta por que viajar tão longe de carro, afinal eu vou ficar só dentro do carro praticamente. Tem dia que essas pessoas tem razão, e ontem foi um desses dias.

Palião na estrada.

Saimos de San Julian as 9 da manhã e viajamos o dia inteiro. Saimos da argentina e entramos no chile. Saimos da estrada e entramos num navio, saimos do navio e não encontramos a estrada!!!! Foram 120 km terriveis.

Durante isso a gasolina gastava.... e foi um aperto conseguir abastecer em solo chileno com dinheiro argentino. Um aperto e um roubo. Ainda confraternizamos com os guardas fronteiriços na argentina tomando chimarrão com eles. Muito bom, esquenta de dentro pra fora.

Depois disso tudo ainda esperávamos chegar em ushuaia, mas um guarda nos parou e recomendou voltar para Rio Grande, por que a estrada estava feia e nem corrente tinhamos.

Palião no Estreito de Magalhães....


Acabamos dormindo numa hospedaje, na qual eramos os unicos hospedes. Pela manhã a Lila(dona do lugar) nos serviu um café da manhã e não parava de oferecer coisas!!!!

Ainda passamos em 4 lugares para conseguir comprar corrente antes de seguir viagem, e só então partimos.

Palião FORA da estrada.

Pegamos uma bela nevasca no meio da estrada, com direito a acidente na estrada e tudo mais. Claro que com a direção superdefensiva passamos incolumes. Paramos para tentar instalar as correntes no carro. Nunca tinha feito isso e é claro que debaixo de uma nevasca eu não ia conseguir. De qualquer forma chegamos ao fim do mundo e já estamos instalados. Estou subindo as fotos e devemos ficar aqui por uns 4 dias.....

Palião na neve!


No fim sempre é muita estrada.... mas quem se importa? Com certeza para mim vale cada quilometro.